Entre as novidades estão a inclusão dos meninos no público-alvo da vacina contra o HPV e a imunização de adolescentes contra meningite C O Ministério da Saúde ampliou a oferta de vacinas para adolescentes. Em coletiva realizada nesta terça-feira, o ministério anunciou a inclusão de meninos no público-alvo da vacinação contra HPV e a disponibilização da imunização contra meningite C para adolescentes.
A partir de janeiro de 2017, meninos de 12 a 13 anos receberão a imunização contra o papilomavírus humano (HPV). O esquema vacinal será de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Já para os que vivem com HIV, o esquema é de três doses, com intervalo de dois e seis meses, respectivamente. Nesses casos, é necessário apresentar prescrição médica. Ainda segundo o ministério, a faixa etária atendida será ampliada gradualmente até 2020, quando a vacina estará disponível para meninos de 9 a 13 anos. A expectativa da pasta é imunizar mais de 3,6 milhões de meninos em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos que vivem com HIV/aids no Brasil. Segundo o governo federal, o Brasil será o primeiro país da América Latina e o sétimo no mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunização. Estados Unidos, Austrália, Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá já fazem a distribuição da dose para adolescentes do sexo masculino. A inclusão segue a recomendação de sociedades médicas brasileiras como a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia e veio após estudos mostrarem que a inclusão dos meninos no público-alvo da vacinação contra a doença contribui para a diminuição do câncer de colo do útero e vulva das mulheres, já que isso possibilita a diminuição da circulação do vírus a população, o que beneficia o público feminino. O HPV é a principal causa de câncer de colo do útero. Além disso, os próprios meninos serão beneficiados, já que a vacina protege contra câncer de pênis, garganta, ânus e verrugas genitais. Leia também: Adesão à vacina contra o HPV é baixa. Entenda o porquê Governo faz mudanças no calendário de vacinação A vacina contra o HPV já faz parte do Programa Nacional de Imunizações desde 2014 e atualmente é indicada para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, também serão incluídas as meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses. MeningiteA ampliação da vacinação contra a meningite C para adolescentes de ambos os sexos com idade entre 9 e 13 anos ocorrerá de forma gradativa entre 2017 e 2020. A estratégia busca reforçar a eficácia da imunização já aplicada em crianças de 3, 5 e 12 meses mas que, com o passar dos tempo, pode perder parte de sua proteção e também tem efeito protetor de imunidade rebanho (quando há proteção indireta de pessoas não vacinadas em razão da diminuição da circulação do vírus). A meningite é uma doença considerada endêmica no Brasil e o subtipo C é o mais frequente, representando cerca de 60% a 70% dos casos de meningite no Brasil. A meta do governo é vacinar 80% do público-alvo, formado por 7,2 milhões de adolescentes. Segundo o ministério, a ampliação só foi possível graças a economia de R$ 1 bilhão por meio da revisão de contratos e redução de valores de aluguéis e outros serviços. Parte dos recursos está sendo investida na produção nacional da vacina pela Fundação Ezequiel Dias.
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Especialistas definem a quantidade ideal para manter a musculatura em dia, ajudar na dieta e na prática de exercícios Uma dieta saudável precisa ser balanceada e incluir todos os grupos alimentares, incluindo frutas, legumes, hortaliças, carboidratos e as proteínas. As proteínas são as grandes aliadas das pessoas que praticam exercícios ou que querem emagrecer. Isso porque esse grupo alimentar contribui para a recuperação muscular e traz maior sensação de saciedade, em comparação com os demais. Mas, você sabe qual a quantidade ideal de proteína a ser consumida diariamente?
A ingestão diária recomendada pelos Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), ou seja, o consumo mínimo indicado para uma pessoa se manter saudável, é de 0,8 grama de proteína por quilo de peso. Ou seja, para uma pessoa de 60 kg, a quantidade de proteínas recomendada por dia é 48 gramas. Isso corresponde a, no máximo, 10% da quantidade total de calorias diárias e pode ser facilmente atingido seguindo uma dieta típica ocidental. “Não há nenhuma razão para mudar sua alimentação para obter proteína. Basta comer uma variedade de peixes, nozes, feijão, sementes e produtos lácteos, incluindo iogurte.“, diz Dariush Mozaffarian, reitor da Escola Friedman Tufts de Nutrição e Ciência e Política da Nutrição, nos Estados Unidos, á rede americanaCNN. A menos que você seja uma pessoa ativa – leia-se, que pratica no mínimo entre 35 e 40 minutos de atividade física moderada de quatro a cinco vezes por semana – ou se seu objetivo for alcançar um nível excelente de proteína. A boa notícia é que, além de ajudar a manter a musculatura durante o envelhecimento, aumentar o consumo diário de proteína desempenha um papel importante na perda de peso. Nestes casos, de acordo com informações da CNN, você pode dobrar a quantidade diária ingerida. Caso você seja uma pessoa ativa que também pratica treinos de resistência, Nancy Rodriguez, professor de ciências nutricionais na Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, recomenda, em entrevista à CNN, a ingestão de 1,2 a 2 gramas de proteína por quilo de peso corporal para reconstruir o tecido muscular “danificado” durante o exercício. Se o seu objetivo for perder peso, a proteína pode ser uma forte aliada. Isso porque sua digestão é mais longa que a dos carboidratos, o que dará uma sensação de saciedade por mais tempo. Além disso, as proteínas contribuem para a secreção do hormônio intestinal chamado peptídeo YY, que diminui a fome. “Quando 30% das calorias ingeridas diariamente são provenientes de proteínas, você irá naturalmente comer menos. As proteínas ajudam a diminuir o apetite e a gerenciar a ânsia por comida”, disse a nutricionista Lauren Slayton, àCNN. Embora haja uma divergência em relação à contribuição do consumo de proteínas para a perda de peso, é fato que sua ingestão contribui para a substituição de gordura por massa magra. Outro benefício da proteína é para a manutenção da massa muscular a partir da meia idade o que te deixar “mais forte e mais funcional” disse Rodriguez. Um estudo publicado em 2015 mostrou que pessoas com mais de 50 anos que passaram a comer 1,5 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia tiveram um sucesso maior em reconstruir e manter o músculo após apenas quatro dias, em comparação com o grupo que comeu a quantidade diária recomendada (0,8 grama por quilo de peso corporal). A duplicação da ingestão diária recomendada fornece o que os nutricionistas chamam de “proteína ideal” (tradução livre do inglês ‘optimal protein’) e que consiste em consumir de 15% a 25% do total de calorias diárias a partir de fontes de proteínas. Na prática, isso corresponde ao consumo total de 90 g a 105 g de proteína por dia que podem ser divididos da seguinte forma: de 20 g a 30 g de proteína por refeição e de 12 g a 15 g por lanche. Pouco se fala sobre o assunto, mas no Brasil o índice de suicídio perde apenas para homicídios e acidentes de trânsito entre as mortes por fatores externos Especialistas demonstraram especial preocupação com o aumento do número de suicídios entre jovens e idosos. Segundo o Mapa da Violência 2014, entre 2002 e 2012 houve uma alta de 15,3% na taxa entre jovens. Já os idosos são a faixa com o maior índice - 8 suicídios para cada 100 mil habitantes. (iStock/Getty Images) Há pouco menos de um mês, celebrou-se o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. A data foi fundamental para trazer o tema à tona. Mas depois disso, pouco se falou a respeito. O suicídio ainda é um assunto considerado tabu por muitos e, por isso, pouco discutido. Entretanto, o número de pessoas que tiram a própria vida tem avançado muito — e silenciosamente. No mundo, a morte por suicídio já é mais frequente que por HIV entre os jovens. No Brasil, o número de pessoas que se suicidaram perde apenas para homicídios e acidentes de trânsito entre as mortes por fatores externos (o que exclui doenças).
Perfil do suicida No mundo todo, o suicídio é predominante no sexo masculino, com exceção da Índia e China. No Brasil, não é diferente. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) concluiu que os homens têm 3,7 vezes mais chances de se matar que as mulheres. “A diferença [de taxas] entre os gêneros é geralmente atribuída a maior agressividade, maior intenção de morrer e uso de meios mais letais entre os homens”, concluiu o estudo da UFBA. Ainda segundo o texto, as mulheres “são mais religiosas, o que pode se tornar um fator de proteção”. A segunda fase de pesquisas testará a eficácia da fosfoetanolamina em 200 pacientes com diversos tipos de tumor. O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), anunciou, nesta quarta-feira (5), a conclusão da primeira fase dos testes clínicos da fosfoetanolamina, popularmente conhecida como ‘pílula do câncer’, e o início da segunda etapa. A nova fase envolverá 200 pacientes com diversos tipos de tumor e terá início na próxima segunda-feira, 10 de outubro.
A segurançaA primeira etapa de testes do Icesp buscou avaliar a toxicidade dafosfoetanolamina. Para isso, a substância foi administrada em 10 pacientes, dos quais seis foram retirados do estudo porque apresentaram progressão da doença e quatro continuam sendo monitorados. Os resultados mostraram que o produto não apresenta riscos de efeitos adversos graves. EficáciaComprovar a eficácia da fosfoetanolamina é o objetivo da segunda fase de testes. São mais de 20 voluntários em 10 grupos de tumor: cabeça e pescoço, pulmão, mama, cólon e reto, colo uterino, próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado. Os participantes serão recrutados entre os pacientes que já são atendidos pelo Icesp e só podem participar aqueles que já não têm alternativa de tratamento curativo. PolêmicaA fosfoetanolamina sintética começou a ser sintetizada por um pesquisador do Instituo de Química da USP de São Carlos no final da década de 1980 e ganhou fama em outubro do ano passado. Pacientes com os mais variados tipos de câncer e seus familiares formavam filas enormes na USP de São Carlos para receber o medicamento, de escassa produção. O drama começou depois que uma liminar do Supremo Tribunal Federal autorizou a entrega das pílulas a um paciente do Rio de Janeiro. A decisão do STF levou centenas de doentes a entrar com ações na Justiça para obter o “remédio milagroso”. Ao mesmo tempo, disseminavam-se pelas redes sociais falsas informações sobre sua eficácia. Muitos abandonaram os tratamentos tradicionais e comprovados, inclusive quimioterapia e cirurgia. O grande problema é que a substância ainda não passou pelas etapas de pesquisa necessárias para o desenvolvimento de um medicamento, portanto não existem evidências científicas de que o produto seja eficaz no combate ao câncer ou seguro para o consumo humano, daí a necessidade de mais testes. Os testes em humanos com a fosfoetanolamina no Icesp começaram em 25 de julho. O início dos testes foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Outras instituições pelo país têm feito pesquisas da substância com células e animais. |
AutOResMarcelo Lima arquivos
December 2016
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