A vereadora Sandra Marrocos (PSB), levou mais uma vez o debate sobre as denúncias feitas contra a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) sobre a suspeitas em relação aos contratos realizados pela Fundação e os repasses dos cachês aos artistas, que, de acordo com eles, não estão sendo feitos de maneira correta. O vereador Marco Antônio (PHS), afirmou que tinha se comprometido em viabilizar um encontro entre a diretoria da Funjope e os artistas, porém a parlamentar declarou que não recebeu nenhum retorno sobre o assunto. “Eu não recebi o retorno quando eu disse que ia conversar com Maurício, na Funjope, junto com os artistas. Eu quero dizer para a Funjope que o desafio está feito. Esta nota irreal e ela foi distribuída de forma covarde, poderia ter sido entregue a mim”, disse. Sandra continuou seu discurso afirmando que está havendo o favorecimento a uma única empresa e que irá instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Funjope, para que as denúncias sejam apuradas, junto com o Ministério Público. “Está havendo sim um favorecimento de uma única empresa nessa cidade. Agora quem vai discutir é o Ministério Público, a representação está pronta. Eu sou muito ética, não mexo com a vida pessoal das pessoas e nem com a história política delas, faço denúncia de acordo com a coerência. Na hora e no momento certo, a CPI da Funjope será instalada”, declarou.
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O presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) Maurício Burity, que sempre se destaca por ser autor de declarações polêmicas, não deixou por menos as denúncias da vereadora Sandra Marrocos (PSB), que desde a semana passada traz à tona irregularidades com contratos e pagamentos de cachês para artistas. Na sessão desta terça-feira (25), a socialista anunciou que vai entrar com um pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de João Pessoa (CMJP) para apurar indícios de corrupção no órgão. Burity, que é filho do ex-governador Tarcísio Burity, alegou que não dará cabimento aos reclames de Sandra. “Eu não vou me trocar com essa vereadora. Na realidade, o mais importante é que eu tenho nome e sobrenome. Represento uma instituição e que tenho a zelar. Estamos absolutamente tranquilos. Esse denuncismo não vai de forma alguma acobertar e nem manchar a imagem da Funjope. Há outros projetos que estão muito além dessa briga e dessa picuinha política”, afirmou, durante entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, na tarde desta terça. O sambista Potyzinho Lucena usou as redes sociais nesta quinta-feira (20) para denunciar a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) por calote, demora no pagamento de cachê e favorecimento de uma certa empresa na contratação de artistas, conforme denunciou a vereadora Sandra Marrocos na última terça.
Potyzinho ressalta que fez uma apresentação no dia 21 de maio e até o mês de setembro não havia recebido o cachê. De tanto pressionar a empresa responsável pela contratação, acabou recebendo uma parte do cachê sob a alegação da produtora que estava tirando do próprio bolso. Mas, ele descobriu através do Portal da Transparência que o pagamento foi efetuado em 21 de julho. O sambista também destaca que vários outros grupos musicais de João Pessoa e de outros Estados têm sido lesados pela Funjope e que os contratos das apresentações simplesmente sumiram da Fundação. “Queremos esclarecimento sobre o que está acontecendo”, garantiu. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Funjope, que afirmou que até o momento não tinha conhecimento do problema. Veja abaixo a postagem na íntegra. O cantor paraibano Totonho usou as redes sociais nesta quinta-feira (20) para denunciar que a Prefeitura de João Pessoa, através da Funjope, fraudou seu cachê em um show realizado no dia 22 de fevereiro deste ano. Segundo relato publicado no seu perfil no Facebook, o seu grupo musical se propôs a tocar por R$ 3 mil naquela ocasião e o valor divulgado pela Prefeitura no Portal da Transparência é de R$ 7 mil.
Além disso, Totonho ressalta que a todo instante funcionários da Funjope o obrigaram a assinar o contrato via uma produtora, que ainda ficou com 20% do valor do contrato. O artista ressalta também que esteve na Funjope para questionar o assunto e tanto o processo não foi encontrado como ele e sua advogada não foram recebidos pelo diretor de convênios. “Estamos diante de fraude de assinaturas e contratos para financiar a campanha política que acabara de acontecer?”, questionou Totonho no final da sua postagem. Confira abaixo a postagem do cantor. |
AutOResMarcelo Lima arquivos
December 2016
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