A maioria dos candidatos a prefeito de João Pessoa participam de um debate em uma emissora de TV da Capital nesta quarta-feira (29) e ainda fazem panfletagens, caminhadas, reuniões e visitas. Confira agenda da reta final de campanha: PROFESSOR CHARLITON (PT) Manhã 9h - Gravação para o Guia Eleitoral Tarde 17h - Panfletagem e Caminhada Bairro dos Bancários – Praça da Paz Noite 22h - Debate numa emissora de TV LUCIANO CARTAXO (PSD) Manhã 6h - Adesivagem e panfletagem 9h - Agenda administrativa 11h - Encontro com lideranças Tarde 14h - Visita a grupo de apoiadores 17h - Reunião com a Coordenação de Campanha Noite 19h - Preparação para o debate 22h - Debate numa emissora de TV CIDA RAMOS (PSB) Manhã 06h - Adesivagem e panfletagem 08h - Reunião com a coordenação de campanha 08h40 - Caminhada da Verdade na comunidade dos Ipês Local de concentração: Pracinha da comunidade Tarde 12h - Visita ao Shopping Terceirão - Centro 16h40 - Caminhada da Verdade em Cruz das Armas Local de concentração: Rua Coronel Estevão D’Ávila Lins - próximo Quartel do 15 RI Noite 18h40 - Caminhada da Verdade no Costa e Silva e Ernani Sátiro Local de concentração: Rua Antônio Nascimento Ribeiro - próximo a Escola do Costa e Silva 22h30 - Debate numa emissora de TV VICTOR HUGO (PSOL) Manhã 9h - Gravação para rede social Tarde 15h - Panfletagem e corpo a corpo na Lagoa Noite 19h - Panfletagem e corpo a corpo na Praça da Paz Redação "Blog do Marcelo Lima"
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O secretário de Segurança Pública da Paraíba, Cláudio Lima, comentou em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação, nesta quinta-feira (29), que se vierem tropas federais para municípios paraibanos vão auxiliar na segurança, mas descarta conotação política em homicídios e tentativas. Questionado a respeito do pedido do deputado federal André Amaral (PMDB) que solicitou tropas federais para o Conde devido aos quatro homicídios que aconteceram na cidade que ele atribui vinculação política, o secretário afirmou que nas investigações não foi encontrado nenhum indício de conotação política e acredita que o pleito vai ocorrer dentro da normalidade. “Com relação aos homicídios, conversei com o delegado e o gestor da área não encontrou ainda nenhuma conotação política, embora esteja no início da investigação”, disse. Já em relação as tropas federais, de acordo com Lima, tanto a Polícia Civil quanto Militar se prepararam para dar segurança para o Pleito em todo o estado. “Se houver autorização [das forças armadas] para qualquer município será uma ajuda a mais, mas com relação a esses crimes, principalmente em Conde, não encontramos vinculação política”, afirmou. Já sobre o caso em Mari, onde o candidato a prefeito sofreu uma tentativa de homicídio por um homem armado com uma faca, Claúdio Lima afirmou que é preciso ter um olhar mais amplo e o pleito está dentro da relativa normalidade. “A preocupação maior é Sousa, Pombal... tomamos previdências antecipadamente, reforçamos o policiamento. Não podemos garantir que uma ou outra ocorrência não vá ocorrer e se tiver qualquer tipo de vinculação a crimes de natureza política, tem a jurisdição federal”, disse. Marcelo Lima | Jaqueline Santos Quais são e o que pensam os novos partidos que disputam as eleições municipais pela 1ª vez9/29/2016 Há 16 anos o eleitor brasileiro não tinha tantos novos partidos para votar em uma eleição municipal quanto neste próximo domingo. Seis disputarão pela primeira vez os cargos de vereador e prefeito: Partido Ecológico Nacional (PEN), Partido da Mulher Brasileira (PMB), Partido Novo, Partido Republicano da Ordem Nacional (PROS), Rede Sustentabilidade e Solidariedade. É o mesmo número da eleição de 2000, só superado em 1992, quando houve sete novas legendas. Hoje, o Brasil tem 35 partidos políticos registrados. Dentre as novas legendas deste pleito, PEN, PROS e Solidariedade foram criadas a tempo de disputar as eleições de 2014. Juntos, estes partidos têm 42.867 candidatos, ou 9% dos 475.839 que disputam estas eleições. A idade média de seus representantes é de 42 anos, ligeiramente abaixo da média geral de 45 anos. Mas o que leva a um número tão grande de novas legendas neste pleito? Mudança na lei eleitoralCientistas políticos ouvidos pela BBC Brasil apontam duas decisões cruciais da Justiça que criaram um sistema eleitoral que estimula o surgimento de partidos. Em 2006, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a cláusula de barreira, que restringia o acesso ao horário eleitoral gratuito e aos recursos do Fundo Partidário das legendas que não obtivessem ao menos 5% dos votos para deputado federal no país. Dois anos depois, o STF confirmou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre a fidelidade partidária, segundo a qual o mandato pertence ao partido e não ao eleito. A troca de legenda implica na perda do cargo - a não ser que o ocupante do cargo migre para uma nova legenda. "Essas decisões estimularam a proliferação de partidos. A decisão sobre a fidelidade partidária criou, por exemplo, uma saída para mudar de partido sem perder o mandato", diz o cientista político Cláudio Couto, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP). "Sem a cláusula de barreira, criar um partido se manteve como um bom negócio, uma fonte de renda. Com acesso a tempo de TV e rádio e ao Fundo Partidário, é possível barganhar e oferecer vagas a candidatos, que pagam à legenda para bancar a campanha." No ano passado, o STF disse que a regra só se aplica a eleições proporcionais (vereador, deputado estadual e deputado federal), mas não às majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente da República). Colapso de representatividadeO cientista político Carlos Melo, do Insper, acrescenta que o ano de 2013 marcou um "colapso dos partidos". "As pessoas foram às ruas dizendo que as legendas existentes não as representavam mais, então, surgiram outras que tentam dar uma resposta àquelas manifestações. A questão é: esses novos partidos representam a população agora?" Na opinião de ambos os cientistas políticos, os novos partidos destas eleições se dividem em dois grupos. De um lado, Novo e Rede apresentam uma "consistência de propostas e podem agregar algo de novo" à política nacional, diz Couto. "A Rede, pela esquerda, e o Novo, pela direita, representam setores e demandas que foram às ruas desde 2013", avalia Melo. Já PEN, PMB, PROS e Solidariedade seriam, nas palavras de Couto, "partidos de adesão, criados para abrigar políticos tradicionais e oferecer apoio parlamentar em troca de cargos e verbas". Melo afirma que essas legendas surgiram porque alas de partidos existentes "não conseguiam mais chegar ao aparelho estatal e criaram seus próprios para ser possível negociar diretamente com governantes". A BBC Brasil fez um perfil dos seis novos partidos que disputam estas eleições. As informações têm como base os dados sobre candidaturas divulgados pelo TSE. PENCriado em agosto de 2011, o PEN recebeu seu registro definitivo em julho de 2012, tornando-se o 30º partido brasileiro. Seus dez mandamentos incluem orientações como "seja amigo da natureza" e "não esqueça de agradecer a Deus pela perfeição do planeta". A sigla diz defender a sustentabilidade "na educação, na saúde, na segurança e no meio ambiente". Seu idealizador e presidente é o ex-cortador de cana Adilson Barroso, que presidiu o diretório paulista do Partido Social Cristão (PSC) até 2007, quando o deixou após embate com outras lideranças. Dos seis partidos, o PEN é o que tem o terceiro maior número de candidatos (9.784). Mas disputa a Prefeitura de apenas três capitais: Palmas, Macapá e Florianópolis. Dentre os três partidos que disputaram as eleições de 2014, é ainda o que chega com a menor expressividade nacional neste pleito. Tem hoje três deputados federais, 15 deputados estaduais e nenhum senador, apenas três suplentes, ou governador. Até a publicação desta reportagem, o partido não havia respondido a pedidos de entrevista. PMB O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) vai participar, pela primeira vez, de uma agenda do prefeito de João Pessoa e candidato à reeleição, Luciano Cartaxo (PSD), nesta quarta-feira (28). Ele estará na caminhada da coligação “Força da União por João Pessoa” que sairá do Caic, em Mangabeira, e seguirá em direção à lateral do mercado do bairro, onde haverá um comício. A concentração, no Caic, será a partir das 17h55. De acordo com informações da assessoria, ele ficará no evento por aproximadamente uma hora e depois seguirá para um périplo por cidades do interior. A presença do tucano era cobrada, curiosamente, pela oposição. O argumento era o de que Cássio era “escondido” por Cartaxo e o seu vice, Manoel Júnior (PMDB) por, supostamente, tirar mais do que acrescenta em votos na campanha eleitoral. Desde o início da campanha, coube a Pedro Cunha Lima (PSDB), filho do tucano, se incorporar à campanha eleitoral na capital. Curiosamente, apesar de ter Campina Grande como base eleitoral, o deputado foi, individualmente, o mais votado em João Pessoa entre os deputados eleitos em 2014. O senador Cássio Cunha Lima é apontado como o principal fiador da aliança entre PSD, PMDB e PSDB para as eleições deste ano. A estratégia entre os partidários foi criar um grande bloco para fazer frente à influência do governador Ricardo Coutinho (PSB), tendo em vista a boa avaliação dele junto à população. O socialista é o padrinho político da candidata Cida Ramos. eputado denuncia que 4 foram mortos por questões políticas no Conde e solicita tropas federais9/29/2016 deputado federal André Amaral(PMDB), nesta quinta-feira (29) requisitou junto ao Ministério da Justiça o auxílio de tropas federais no processo eleitoral do Conde, município da região metropolitana de João Pessoa. De acordo com o parlamentar, quatro pessoas já foram assassinadas por conta das suas posições políticas na cidade. “Já perdemos quatro vidas, quatro militantes, amigos que apenas assumiram uma candidatura e isso é muito sério. É um vilipêndio a democracia! Pessoas escolherem um candidato e, por isso, tiveram as suas vidas ceifadas”, denunciou. Perguntado se havia a certeza de que esses crimes foram cometidos por questões políticas, André contou que é esse o sentimento dos moradores da cidade e afirmou que as viatura policiais atendem apenas a uma candidata, enquanto os outros ficam desprotegidos. O deputado espera obter uma resposta rápida do Ministério da Justiça. “O Conde é uma das cidades mais violentas do Brasil. A coligação de Aluísio Régis já havia feito um pedido e juntamos esse pedido ao nosso pra fazer coro e tenhamos resposta e respaldo. Isso para garantir os direitos da população do Conde porque o que está escachado é o medo”, arrematou. Adriano Lima | Marcelo Lima A proposta de reforma da Previdência, elaborada pelo grupo técnico do governo e encaminhada ao presidente Michel Temer, atinge em cheio os pensionistas. A ideia é desvincular o benefício de quem ganha um salário mínimo, atrelado atualmente ao reajuste do piso, que passaria a ser corrigido apenas pela inflação. Além disso, o valor da pensão deixará de ser integral, sendo reduzido à metade, acrescido de 10% por dependente. A nova regra valerá para os setores público e privado. A mudança, na prática, vai fazer com que os novos pensionistas recebam uma pensão inferior ao salário mínimo. E quem já recebe o benefício ficaria sem direito a ganhos reais. Além disso, não será mais possível acumular pensão e aposentadoria e, neste caso, o segurado terá que optar pelo benefício de maior valor. A mudança na fórmula de cálculo da pensão faz parte das medidas de ajuste fiscal enviadas ao Congresso em 2014 pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, que não saíram do papel. A economia estimada em dez anos foi projetada em R$ 125 bilhões só no setor privado. Na ocasião, o governo petista conseguiu aprovar apenas o fim da pensão vitalícia para beneficiários com menos de 44 anos, entre outros ajustes. Com o propósito de fazer as regras de aposentadoria convergirem, a PEC vai incluir a pensão no serviço público, que já foi alterada. O valor da pensão já não é mais integral: há um corte de 30% sobre o valor que extrapola o teto do INSS (R$ 5.189). A alteração nas regras da pensão tem a finalidade de reduzir gastos com benefícios. Considerando apenas o setor privado, a despesa bruta com pensionistas pulou de R$ 21,1 bilhões em 2002 para R$ 104,3 bilhões no ano passado. Há, ainda, o argumento de que a pensão integral é privilégio só dos brasileiros e, nesse sentido, o Brasil estaria em linha com o padrão internacional. TRABALHADOR RURAL TERÁ DE CONTRIBUIR Além dos pensionistas, o governo pretende mexer com os grupos de segurados que atualmente não contribuem para a Previdência ou não recolheram o suficiente e, mesmo assim, têm direito aos benefícios, como o segurado especial (rural) e idosos e deficientes de baixa renda (incluídos na Lei Orgânica de Assistência Social, Loas). Para os trabalhadores rurais, que podem se aposentar apenas com a comprovação do exercício de atividade no campo, será exigida uma contribuição, ainda que mais baixa (de 5%, igual à dos microempreendores); a idade mínima para a aposentadoria (hoje em 60 anos para homens e 55 anos para mulheres) também subiria a 65 anos, como os demais. Segundo dados oficiais, apesar da queda da população que mora no campo, os gastos com aposentadorias rurais explodiram nos últimos anos: saíram de R$ 17 bilhões em 2002 para R$ 98 bilhões em 2015. A quantidade de benefícios subiu de 6,6 milhões para 9,3 milhões. No ano passado, o resultado das aposentadorias rurais foi um déficit de R$ 91 bilhões, enquanto na área urbana houve superávit de R$ 5,1 bilhões. Por que a reforma é necessária A Previdência registra rombo crescente: gastos saltaram de 0,3% do PIB em 1997 para projetados 2,7% em 2017. Em 2016, o rombo é de R$ 149,2 bi (2,3% do PIB). Os brasileiros estão vivendo mais, a população tende a ter mais idosos, e os jovens, que sustentam o regime, diminuirão. As despesas com benefícios assistenciais (Loas) também mais do que triplicaram em dez anos, tendo saído de R$ 10,940 bilhões em 2004 para R$ 35,803 bilhões em 2014; no período, o universo de beneficiários passou de dois milhões para quatro milhões. Para reduzir esses gastos, o governo também pretende desvincular o valor do benefício do reajuste do salário mínimo e aplicar apenas a correção da inflação, depois da aprovação da reforma. De acordo com dados do governo, o aumento das despesas com benefícios assistenciais decorreu do crescimento na quantidade de beneficiários (165%) e da expansão do valor do benefício, de 287%. O governo Temer gostaria de acabar com a vinculação de todos os benefícios da Previdência do reajuste do salário mínimo. Mas a avaliação é que a medida poderá gerar uma enxurrada de ações no caso da aposentadoria, atrelada ao mínimo pela Constituição. Nos casos da pensão e da Loas, o entendimento é que não há insegurança jurídica. REFORMA SERÁ APRESENTADA A CENTRAIS SINDICAIS Na próxima terça-feira, Temer vai apresentar a reforma às centrais sindicais e às confederações. O texto está praticamente fechado, faltando apenas a definição sobre as mudanças para os militares das Forças Armadas. Em linhas gerais, a reforma vai fixar idade mínima de 65 anos para os trabalhadores com menos de 50 anos de idade e 45 anos para mulheres e professores. Além disso, o texto vai conter um dispositivo que permitirá ao governo elevar a idade mínima sem precisar da aprovação do Congresso, de acordo com o aumento da expectativa de vida. Quem estiver acima dessa faixa etária, na promulgação da PEC, será enquadrado nas regras de transição e poderá se aposentar dentro das regras atuais, pagando um pedágio de 50% sobre o tempo que falta para completar os requisitos. Faltam 4 dias: Candidatos intensificam agenda e participam de caminhadas, comícios e panfletagens9/28/2016 Os candidatos a prefeito de João Pessoa participam de panfletagens e adesivagens, comícios, reuniões e visitas nesta quarta-feira (28). Confira a agenda completa. LUCIANO CARTAXO (PSD) Manhã 6h - Adesivagem e panfletagem 9h - Agenda administrativa 11h - Reunião com a Coordenação de Campanha Tarde 15h - Visita obras em execução 17h55 - Caminhada da Vitória (Concentração próximo ao Caic) Noite 20h - Grande Comício 55 (Local: ao lado do Mercado Público de Mangabeira) 21h - Reunião com articuladores da Campanha. CIDA RAMOS (PSB) Manhã 6h - Adesivagem e panfletagem 10h - Visita ao Mercado CentralTarde 12h - Almoço no Shopping 4x400 15h - Reunião com coordenação de campanha 17h40 - GirassocaConcentração: Praça das Muriçocas. Percurso: Avenida Epitácio Pessoa até Busto de Tamandaré. VICTOR HUGO (PSOL) Manhã 9h - Panfletagem José Américo Tarde 14h - Visita bairro da Penha 17h30 - panfletagem Na UEPB PROFESSOR CHARLITON (PT) Manhã 10h - Ato de entrega da plataforma e assinatura do compromisso com a política e democratização da mídia Local: Centro - Auditório da API Tarde 15h - Gravação do Guia Eleitoral 16h30 - Panfletagem e Caminhada Jaguaribe Redação Traficantes ameaçam processo eleitoral e promotora requer tropas federais para o município de Bayeux9/28/2016 A promotora de justiça Fabiana Lobo da Silva requereu, na tarde desta terça-feira (27), ao juiz da 61ª Zona Eleitoral, para que sejam requisitadas tropas federais ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) com o objetivo de garantir a normalidade das eleições municipais em Bayeux, município paraibano de pouco mais de 100 mil habitantes, localizado na Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com a promotora eleitoral, chegou ao seu conhecimento na segunda-feira (26) uma denúncia de que o processo eleitoral em Bayeux, mais especificamente na região do Bairro Mário Andreazza, estaria sendo comprometido por razões de insegurança. Conforme o responsável pelas denúncias – cuja identidade não está sendo revelada por motivos de segurança –, nas proximidades e no Bairro Mário Andreazza, eleitores estão sendo ameaçados e atos políticos estão sendo comprometidos por pessoas integrantes do tráfico de drogas local, ligadas a candidatos ao cargo de vereador. Ainda segundo as denúncias, são constantes as ameças de morte por meio de uso de armas de fogo e da presença de traficantes formando “barreira de proteção”, para que determinados candidatos possam praticar corrupção eleitoral, imperando a “lei do silêncio”. Apesar do anonimato da denúncia, que impediu o noticiante até de utilizar o Sistema Pardal do TRE, que exige CPF, “é fato notório que no Mário Andreazza há intensa presença de traficantes, de integrantes de facções criminosas e milícias, o que tornam verossímeis os fatos ora relatados”, destaca a promotora em seu requerimento. Em muitos pontos da localidade, lembra a promotora, a própria Polícia Militar encontra dificuldades no acesso, o que pode comprometer a fiscalização da Justiça Eleitoral na madrugada e no próprio dia das eleições em Bayeux no próximo domingo, para coibir a prática de corrupção eleitoral. No requerimento ao juiz, a promotora eleitoral ainda lembra que, na tarde da segunda-feira, durante o cumprimento de mandados de busca por tráfico de entorpecentes, foram localizadas em residência de pessoa suspeita, no Bairro Mário Andreazza, cestas básicas e cadernos com nomes de eleitores, anexos a santinhos de um candidato a vereador. Assessoria do MPPB 'Não são burros de prender o Lula', diz Dilma em primeira entrevista após impeachment; assista9/28/2016 Em sua primeira entrevista exclusiva a uma TV brasileira após o impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff disse não acreditar na possibilidade de prisão de seu antecessor, o também ex-presidente Lula. Segundo ela, aprisionar o seu companheiro de partido seria um ato de “burrice” porque o transformaria em “herói”. “Não acredito que eles cometam este absurdo, não porque sejam bons, mas acredito que também não são burros. Acho que transformará a prisão de uma pessoa visivelmente injustiçada em um herói. Acho que eles não irão querer. Acho que a estratégia é inviabilizá-lo para 2018. O golpe só se completa com isto”, declarou em entrevista ao jornalista Bob Fernandes, da TVE da Bahia. “As forças que deram o golpe têm muito interesse que ele seja julgado e condenado. Eles tiram o Lula do jogo e se livram da Lava Jato”, acrescentou. Confira um dos trechos da entrevista: Dilma insistiu no discurso de que foi vítima de um golpe parlamentar. “Eles estão confessando o golpe. A última confissão foi feita pelo presidente ilegítimo e usurpador, atual no cargo, que disse o seguinte: nós fizemos o impeachment para aplicar o programa ‘Uma ponte para o futuro’”. A petista disse que a plataforma do PMDB retira direitos dos trabalhadores e não teve o aval das urnas na eleição que a reconduziu ao Planalto.
A ex-presidente contou que sua mãe, que tem idade avançada e está doente, não sabe da cassação de seu mandato. “A minha mãe está com 93 anos e agradeço a Deus e a todas forças que ela não saiba. Ela está indo para outro plano já”, declarou. Durante a entrevista, Dilma criticou a prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, revogada cinco horas depois na semana passada. Para ela, a Lava Jato ignorou a presunção da inocência de Mantega e o expôs a uma condenação antecipada e pública. “Prender o Guido Mantega é expô-lo a uma condenação que não existe, é a condenação da mídia, e a distorção que essa publicidade dá. Lamento imensamente a prisão dele dentro de um hospital. A senhora dele está lutando contra um câncer desde o final de 2013.” A ex-presidente defendeu que todos sejam investigados. “Por que prender o Mantega e deixar o Eduardo Cunha solto?” Assassina de cachorro Em outro trecho, Dilma disse que uma das coisas que mais a magoaram, ao longo do processo de impeachment, foi ser acusada de ter matado um cachorro. “Tinha e teve um viés misógino, machista em relação à figura que construíram de mim. Suportei muitas coisas. Uma das coisas que fiquei extremamente magoada foi a história do cachorro. Eu nunca deixei de ter cachorro, tive a vida inteira. Eu tinha cinco cachorros, todos eles eu herdei, dois foram do ex-presidente Lula, eu os criei, o meu tinha 13 anos, e uma que eu peguei na rua, uma que eu ganhei. O meu cachorro de 14 anos era um labrador, fiz de tudo para ele não morrer, mas aí ele teve duas doenças, por isso que ele foi sacrificado. Aí virei assassina de cachorro.” Congresso em foco Anistia 2.0 Após a tentativa de livrar alvos da Lava Jato envolvidos em caixa dois, a Câmara prepara mais uma. O projeto que altera a Lei de Repatriação, cujo texto foi distribuído a líderes nesta terça (27), permite a inclusão de condenados por crimes como lavagem e sonegação entre os beneficiários. Pela regra atual, eles não podem aderir ao programa, que legaliza recursos mantidos fora do país. Caso o texto seja aprovado, basta que o valor a ser repatriado não seja o objeto da condenação. Supersimples Um apartamento fruto de sonegação que resultou em condenação não poderá ser legalizado, mas, se além disso a pessoa tiver uma conta na Suíça, o dinheiro fica livre para o programa, diz um deputado. Reforço As alterações foram discutidas com integrantes do Planalto e com Rodrigo Maia (DEM-RJ). A intenção, de acordo com parlamentares, é dar segurança jurídica a quem aderir ao programa e alavancar a arrecadação com os recursos repatriados. Pole position Nem teto de gastos nem reforma da Previdência. O primeiro item da agenda de Michel Temer para o Congresso a sair do papel deve ser a flexibilização das regras para ampliar a participação privada no pré-sal. Vapt-vupt A base do governo acertou aprovar na Câmara já na semana que vem, e sem modificações, o projeto que acaba com a obrigatoriedade de a Petrobras ser a operadora única nos campos. Qualquer alteração devolveria o texto para o Senado. Preto no branco Com isso, o projeto segue para a sanção de Temer. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse a ele nesta terça que a mudança significará “uma resposta rápida em termos de investimentos”. “Vamos avançar nisso”, diz o relator José Carlos Aleluia (DEM-BA). Teto solar Relator da PEC que impõe limite aos gastos do governo, Darcísio Perondi (PMDB-RS) tem se mostrado simpático a algumas flexibilizações, como a redução de 10 para 7 anos no prazo e o uso do Orçamento de 2015 para calcular os gastos com saúde. Engajamento Integrantes do mercado financeiro têm auxiliado o deputado na interlocução com a Câmara. O setor o alertou de que a redução do prazo de dez anos só será bem-vista se houver um mecanismo para prorrogá-lo. Reflexos A campanha de Marta Suplicy culpa a “agenda maldita” do Planalto, aliada à exploração da relação da candidata com o presidente Michel Temer, por sua queda nas pesquisas. “É todo dia uma manchete ruim”, diz um general do staff da senadora. Bateu, levou A recíproca é verdadeira: ministros do PMDB já vislumbram o desgaste para o Planalto caso Marta chegue ao fim do primeiro turno em São Paulo atrás de Fernando Haddad. Chute Eleitores de Marta são os que mais erram o número do próprio candidato — quase o dobro dos que votam em Celso Russomanno e quatro vezes os que apoiam Haddad, segundo o Datafolha. Petistas torcem para que a identificação com o antigo partido beneficie o prefeito. Juízo final Marta espera que a decisão da Justiça Eleitoral desta segunda (26) dê fôlego contra Russomanno na reta final. Ela ganhou direito de resposta que praticamente tira do ar as inserções de rádio e TV do adversário até o fim da campanha. É meu O candidato do PRB perdeu 30 inserções de TV e 22 de rádio. O juiz eleitoral determinou que, em cada uma delas, Marta tenha um minuto para se defender de que teria usado “montagem rasteira” para atacar o rival. Culpa das estrelas Maricy Vogel, a astróloga que ganhou holofotes em 2012 ao prever a vitória de Haddad quando ele estava em baixa, agora mudou de ideia. “Todos os prefeitáveis são péssimos para a cidade”, escreveu. TIROTEIO Os aliados de Marta estão sempre ao seu lado e ela pode mostrá-los. Já Haddad tem que esconder os dele. DE ANDREA MATARAZZO (PSD), candidato a vice de Marta Suplicy, sobre o PT dizer na TV que a peemedebista esconde Michel Temer e Gilberto Kassab. CONTRAPONTO Ponte aérea Zélia Duncan gravou um vídeo de 40 segundos em apoio ao prefeito Fernando Haddad (PT), que disputa a reeleição em São Paulo. O filme será publicado nas redes sociais da campanha petista nesta quarta-feira (28): — São Paulo é muito importante para o Brasil. Não percam a chance de ter um segundo turno em que vocês possam pensar e avaliar melhor tudo o que tem acontecido. Antes de terminar a gravação, a cantora — que mora no Rio de Janeiro — solta: — Nós aqui no Rio estamos torcendo por vocês daí de São Paulo. E, por favor, torçam por nós, que a gente está precisando. Folha de São Paulo |
AutOResMarcelo Lima arquivos
December 2016
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