Após ser exibido em festivais de Belém, Brasília e São Paulo, o documentário ‘Pedro Osmar, prá liberdade que se conquista’ terá sessão também em João Pessoa. O filme será exibido no próximo dia 17 (quinta-feira), a partir das 20h30, no Cine Bangüê da Fundação Espaço Cultural. A sessão contará com a presença dos diretores e do cantor e compositor paraibano Pedro Osmar. Logo após a exibição, o público poderá iniciar um debate com os realizadores. A entrada é gratuita. O documentário da Complô Produções foi viabilizado com o auxílio do projeto Rumos Itaú Cultural. ‘Pedro Osmar, prá liberdade que se conquista’ tem 70 minutos de duração e entrou no circuito nacional este ano. Sob direção de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques, a classificação indicativa é de 10 anos de idade. O filme é um manifesto poético-político-musical sobre o multiartista paraibano. O título do documentário é uma referência clara a um dos sucessos de Pedro: ‘A barca’. Pedro Osmar tem músicas gravadas por nomes como Elba Ramalho, Lenine, Zé Ramalho e Zeca Baleiro. No documentário, evidencia-se a trajetória musical de Pedro e suas experimentações. O músico, poeta e artista plástico iniciou sua carreira em 1970, nos festivais de MPB de João Pessoa. É um dos responsáveis pela criação do Musiclube da Paraíba e integra – ao lado de Paulo Ró – o grupo Jaguaribe Carne.
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O XIV Festival Paraibano de Coros – Fepac, sob a coordenação do maestro Eduardo Nóbrega está se aproximando, ocorre de 09 a 13 de novembro de 2016, a partir das 18h00 com audições de grupos convidados, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa, em João Pessoa – PB, com entrada franca. O festival é uma realização da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), através do Centro de Comunicação Turismo e Artes (CCTA), e da Empresa Coteminas, com apoio cultural da Empresa D’LUCK Confecções Varejo e Atacado; do escritório de advocacia “Mendonça & Crisanto”; do escritório “Eduardo Nóbrega e Mariana Silveira Arquitetura e Interiores”; Associação dos Docentes da UFPB (AdufPB) e Cooperativa de Crédito dos Servidores das Instituições de Ensino Superior da Paraíba (Creduni). Desde a primeira edição, o festival é coordenado pelo professor do Departamento de Educação Musical da UFPB, maestro Eduardo Nóbrega. Venham curtir e desfrutar de um dos maiores eventos de valorização do canto coral. Serão cinco dias de apresentações oficiais. Cada dia 10 grupos sobem ao palco representado os estados de Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe Antes de cada apresentação oficial, o Fepac vai oferecer ao público audições com grupos convidados. Na quarta-feira (09), a abertura do festival contará com a apresentação do grupo Armorial do Colégio Marista Pio X, sob a regência do maestro Yuri Ribeiro e o Coral Universitário Gazzi de Sá. Na quinta-feira (10), a abertura fica por conta da Classe de Canto do Centro Marista Pio X, coordenado pela professora Ana Catarina Leão; na sexta-feira (11) é a vez é do Grupo Iakekan sob a coordenação da professora da UFPB, Alice Lumi; no sábado (12); o grupo Elementar abre o dia com a participação das professoras da UFPB, Carol Pacheco e Daniela Gramami, e no domingo (13), a abertura fica a cargo da cantora Eliza Leão interpretando músicas espanholas e o encerramento do XIV Fepac fica por conta do cantor Glauco Meireles e Banda interpretando músicas populares. O Fepac também vai oferecer apresentações paralelas por vários cantos da cidade, na Creduni, AdufPB, Receita Federal, Clinica Nova Diagnóstica, na Coteminas e no Tribunal de Justiça da Paraíba. Confira agora alguns coros que vão circular por João Pessoas nesses cinco dias de espetáculo onde a voz é o fator principal. – QUARTA-FEIRA (09.11.2016) 19h00: Pronunciamento da Reitora da UFPB, Margareth Diniz 19h20: ABERTURA -Coral Universitário Gazzi de Sá da UFPB e Orquestra Armorial do Colégio Marista Pio X sob a regência do maestro Yuri Ribeiro. 01 Coral Brincante’s – João Pessoa – PB Maestros: Polyana Resende e Jairo Gomes
Coral Vozes da ADUFPB – João Pessoa – PB Maestro: Carlos Anisio
– CORAIS DA QUINTA-FEIRA (10.11.2016) 18h00: ABERTURA – Classe de Canto do Centro Marista de Arte e Cultura (Cmac) “O Tempo do Mundo”: Coordenação, professora Ana Catarina Leão Pinto Coelho.
06.Coral Salesiano – Natal – RN Maestro: Paulo Cordeiro
– CORAIS DA SEXTA-FEIRA (11.11.2016) 18h00: ABERTURA – “Grupo Iakekan” performance ‘Música e Minorias latino-americanas’: Coordenação da professora do Departamento de Educação Musical da UFPB, Alice Lumi
08.Coral Harmus – Natal – RN Maestrina: Leninha Campos
– CORAIS DO SÁBADO (12.11.2016) 18h00: ABERTURA – “ELEMENTAR” Performance, professoras da UFPB, Carol Pacheco (Departamento de Educação Musical) & Daniela Gramani (Departamento de Música)
09.Coral Universitário Gazzi de Sá – UFPB – João Pessoa – PB Maestro: Eduardo Nóbrega – CORAIS DO DOMINGO (13.11.2016) 18h00: ABERTURA – Show “Elisa Leão e Rafael Funchal”
02 Coral Art’Encanto – João Pessoa – PB Maestro: Jean Fidelis
– Show de Encerramento do XIV FEPAC 2016: “Glauco e Banda” (músicas populares dos anos sessenta aos dias atuais). Mais dois filmes estreiam nesta quinta-feira, dia 10, no Cine Bangüê da Fundação Espaço Cultural, em João Pessoa: “O silêncio do céu” e “O Mestre e o Divino”, dois filmes nacionais. O longa-metragem brasileiro “Aquarius” permanece em cartaz. “O Silêncio do céu” é um drama com direção de Marco Dutra. Produzido este ano, o longa-metragem de 102 minutos tem no elenco Leonardo Sbaraglia, Carolina Dieckmann, Chino Darín, Álvaro Armand Ugón, Mirella Pascual, Roberto Suárez e Paula Cohen. Com classificação indicativa de 16 anos, “O Silêncio do céu” conta a história de Diana (Carolina Dieckmann), que – após ser vítima de um estupro dentro de sua própria casa – escolhe manter o trauma em segredo. Mario (Leonardo Sbaraglia), seu marido, também tem algo a esconder. O silêncio que toma conta do casal ao longo dos dias se transforma, aos poucos, em uma peculiar forma de violência. Já “O Mestre e o Divino” é um documentário que tem como pano de fundo a catequização indígena no Brasil. Dois cineastas retratam a vida na aldeia e na missão de Sangradouro, no Mato Grosso: Adalbert Heide e Divino Tserewahú. Heide é um excêntrico missionário alemão, que, logo após o contato com os índios, em 1957, começa a filmar com sua câmera Super-8. Divino Tserewahú é um jovem cineasta Xavante, que produz filmes para a televisão e festivais de cinema desde os anos 1990. Entre cumplicidade, competição, ironia e emoção, eles dão vida a seus registros históricos. A natureza selvagem e a oralidade são marcantes no filme. O longa tem 85 minutos e foi produzido este ano, sob direção de Tiago Campos. Abaixo, a programação dos dias 10 a 23: 10/11 18h30: Ralé 20h30: O Silêncio do Céu 12/11 16h: O Silêncio do Céu 18h: Aquarius 13/11 16h: Ralé 18h: O Silêncio do Céu 14/11 18h30: O Silêncio do Céu 20h30: Ralé 15/11 19h: Aquarius 16/11 17h30: O Silêncio do Céu 19h30: Tintin Cineclube 17/11 18h30: O Mestre e o Divino 20h30: Pedro Osmar, Prá liberdade que se conquista* Sessão gratuita, lugares limitados, debate com diretor e Pedro Osmar após sessão 19/11 16h: O Silêncio do Céu 18h: Aquarius 20/11 16h: O Mestre e o Divino 18h: Além do Atlântico* Sessão especial para o dia da consciência negra 21/11 18h30: O Silêncio do Céu 20h30: O Mestre e o Divino 22/11 18h30: Ralé 20h30: O Silêncio do Céu 23/11 17h30: O Mestre e o divino 19h30: Tintin Cineclube A Mostra Mundo da Música do projeto Estacine deste final de semana exibirá os filmes ‘Ray’ (sábado, 12) e ‘Across The Universe’ (domingo, 13), 16h, no miniauditório III da Estação das Artes, prédio do complexo da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A entrada é gratuita e o filme obedece à classificação de idade. Neste sábado (12) será exibido o filme ‘Ray’, que fala sobre a vida e obra do músico Ray Charles. O drama biográfico musical foi dirigido por Taylor Hackford e traz no elenco os atores: Jamie Foxx, Kerry Washington, Regina King. Com duração de 2h32 minutos, o filme tem início em 1932, ano de nascimento de Ray Charles (Jamie Foxx), que nasce em Albany, uma pequena e pobre cidade do estado da Georgia. Ray fica cego aos 7 anos, logo após testemunhar a morte acidental de seu irmão mais novo. Inspirado por uma dedicada mãe independente, que insiste que ele deve fazer seu próprio caminho no mundo, Ray encontrou seu dom em um teclado de piano. Fazendo um circuito através do sudeste, ele ganha reputação. Sua fama explode mundialmente quando, pioneiramente, incorpora o gospel, country e jazz, gerando um estilo inimitável. Ao revolucionar o modo como às pessoas apreciam música, ele simultaneamente luta conta à segregação racial em casas noturnas que o lançaram como artista. Mas, sua vida não está marcada só por conquistas, pois sua vida pessoal e profissional é afetada ao se tornar um viciado em heroína. No domingo (13) é a vez da exibição de ‘Across The Universe’ (Através do Universo) do diretor Julie Taymor. No elenco estão os atores: Evan Rachel Wood, Jim Sturgess, Joe Anderson. A comédia musical é também uma mistura de drama com romance. O filme se passa na década de 1960. Jude (Jim Sturgees) e Lucy (Evan Rachel Wood) estão perdidamente apaixonados. Juntamente com um grupo de amigos e músicos eles se envolvem nos movimentos da contracultura de sua época, tendo como guias o Dr. Robert (Bono) e o Senhor Kite (Eddie Izzard). SERVIÇO: Projeto Estacine Mostra O Mundo da Música Filme: ‘Ray’ Sábado (12) Hora: 16h Local: Miniauditório da Estação das Artes Filme: ‘Across The Universe’ (Através do Universo) Domingo (13) Horário: 16h Local: Miniauditório da Estação das Artes Fones: 3214.8270 – 3214.8303 www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb Entrada gratuita No próximo sábado (12), o cantor paraibano Ramon Schnayder vai gravar o terceiro DVD de sua carreira solo, no palco da Domus Hall, o projeto intitulado “Energia do Bem”. A noite conta, além de sua grande apresentação, com os shows da banda baiana Jammil e o forró da dupla de sanfoneiros Ítalo & Renno. Mas não para por aí. Durante seu show, Schnayder receberá, para participação especial, grandes artistas locais e nacionais. Sobem também ao palco, o forrozeiro Gabriel Diniz, o funkeiro Naldo Benny, o sertanejo Vinícius Mendes, e ainda a dupla Pedro & Benício. O evento promete parar a noite pessoense. Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria da Domus Hall e nas unidades da loja MDH Multimarcas localizadas em Tambaú e no Mangabeira Shopping. Os valores das entradas para o setor pista estão custando R$80 (inteira), R$40 (meia) e R$45 (Amigo Domus). O camarote frontstage sai por R$120 (inteira), R$60 (meia) e R$65 (Amigo Domus). Já o camarote Alta Voltagem, que inclui open bar, está por R$110, enquanto o camarote privê para 10 pessoas, R$650. Serviço Gravação DVD Energia do Bem – Ramon Schnayder Data: 12/11/2016 Local: Domus Hall Preços dos ingressos Pista Meia Entrada: R$40,00 Pista Inteira: R$ 80,00 Pista Promocional Amigos Domus: R$ 45,00 Camarote Frontstage Meia Entrada: R$ 60,00 Camarote Frontstage Inteira: R$ 120,00 Camarote Frontstage Promocional Amigos Domus: R$ 65,00 Camarote Alta Voltagem: R$ 110,00 Camarote Privê: R$ 650,00 Pontos de Venda: Bilheteria da Domus Hall Mais informações: (83) 3621-8383 e nas redes sociais oficiais da Domus Hall (twitter: @DomusOficial, Instagram: @domushall e facebook:www.facebook.com/domushall) O Clube do Choro sobe novamente ao palco do projeto Sabadinho Bom para fazer jus ao nome que carrega. Na apresentação deste sábado (5), o grupo pessoense desfila os grandes clássicos do gênero, a partir das 12h30, na Praça Rio Branco. O projeto é uma promoção da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através de sua Fundação Cultural (Funjope). A entrada é gratuita. Mesclados aos clássicos do gênero, o grupo promete apresentar releituras para hits de MPB e seresta, dentro da sonoridade da proposta. Assim, passam pelo repertório as conhecidas e adoradas ‘Noites cariocas’, ‘Odeon’, ‘André de sapato novo’, ‘Tico-tico no fubá’, ‘Brasileirinho’, mas também ‘Falando de amor’ (da parceria de Tom Jobim com Vinicius de Moraes), ‘Coração leviano’ (Paulinho da Viola) e ‘Naquela mesa’ (famosa na voz de Nelson Gonçalves). Para executar esse repertório de quase três horas de duração, um time que só entra em campo para ganhar: Eunice (vocal), José Fernandes (violão 6 cordas), Israel 7 Cordas (violão 7 Cordas), Cornelio (flauta), Ernesto (sax), Mazinho (cavaquinho), Barroso (percussão e voz) e Fernandes Junior (pandeiro). SERVIÇO Sabadinho Bom apresenta Clube do Choro Quando: Sábado (5/11), das 12h30 às 15h; Onde: Praça Rio Branco, Centro, João Pessoa; Gratuito. Começam a ser vendidos nesta segunda-feira (31) os ingressos do lote 1 para o show Voz e Violão – No Recreio – Volume 1, de Nando Reis, em João Pessoa. Os podem ser adquiridos nas lojas MRH de Tambaú e no Mangabeira Shopping. O show “Nando Reis – Voz e Violão – No Recreio – Volume 1” acontece no dia 16 de dezembro, no Teatro Pedra do Reino. Tendo somente o violão como seu parceiro de palco, Nando canta seus sucessos e apresenta versões diferentes para os seus clássicos. O repertório é recheado de sucessos consagrados como “All Star”, “Diariamente”, “Espatódea” e “Relicário”. Além disso, versões de seus clássicos também marcam presença como “Luz dos Olhos”, “O Segundo Sol”, “Quem Vai Dizer Tchau” e “Nos Seus Olhos”. Serviço: Nando Reis – Voz e Violão – No Recreio – Volume 1 Data: 16 de dezembro de 2016 Horário: 21h Censura: 16 anos Local: Teatro Pedra do Reino – Centro de Convenções de João Pessoa Ingressos: Loja MDH – Avenida Nossa Senhora das Neves, 781 – Tambaú (segunda a sexta, das 10h às 19h e sábado, das 10h às 19h) e Mangabeira Shopping (segunda a domingo, das 10h às 22h) Preços: Plateia B: R$ 60 meia/ R$ 120 inteira. Plateia A: R$ 75 meia/ R$ 150 inteira Lady Gaga é um pouco menos Lady Gaga em sua fase “Joanne”. Saem de cena os figurinos extravagantes, os vídeos superproduzidos e as batidas eletrônicas arrasa-quarteirão. Ela chega pouco montada, no som e no visual, para seu quinto álbum. Gaga está mais Stefani Germanotta – seu nome de batismo. Mas a produção mais delicada contrasta com a voz e a interpretação, ainda no estilo exagerado de antes. As companhias também mudaram. Ela se cerca de músicos com moral na crítica. O produtor Mark Ronson (de Amy Winehouse e do hit “Uptown funk”) é o principal parceiro. Beck, Florence and the Machine, Father John Misty, Josh Homme (Queens of the Stone Age) e Kevin Parker (Tame Impala) deixam “Joanne” mais orgânico, com mais instrumentos “de verdade”. Até o sotaque é diferente. A novaiorquina emula uma caipira em “A-Yo”, que tem guitarras country e levada soul dançante – essa mistura é a mais presente no disco. Para equilibrar, o produtor BloodPop (de Justin Bieber) dá pitadas de efeitos para que “Joanne” seja menos retrô. Felizmente, há mais boas ideias do que no repetitivo primeiro single “Perfect illusion”. ‘Nova sertaneja’ Há melodias inspiradas, que devem agradar às rádios. Vide o rock de arena à la The Killers “Diamond heart” (com a boa mão para temas grandiosos do produtor Jeff Bhasker, de Fun e Kanye West) e as baladas folk “Million reasons” (à espera de uma versão sertaneja brasileira), “Angel down” e “Joanne” – homenagem a uma falecida tia dela. Pena que nestas Gaga começa contida, como pede o arranjo, e logo perde as estribeiras rumo ao melodrama. Quando se aventura em outros gêneros além do country-pop bem resolvido, o disco é irregular. Parece a mesma foto de Lady Gaga com fundo em cromaqui. Agora um deserto na Califórnia (“John Wayne”, com Josh Homme), agora um bar no Caribe (“Dancin in circles”, com Beck, mas sem a cara dele), agora no interior dos EUA (“Sinner’s prayer”, com bom riff de Father John Misty), agora uma arena com disfarce de Elton John (“Come to mama”). À paisana A parceria com Florence, “Hey girl”, teria cenário numa boate de Nova York nos anos 70. Os sintetizadores carregam demais na tinta retrô. Florence, com voz mais adequada a uma faixa assim, soa melhor. Por outro lado, a letra mundana sobre ajuda entre mulheres tem mais a ver com Gaga que a convidada. Em geral, a faixa é inferior ao potencial das duas, infelizmente. A impressão é de que essa fase de Lady Gaga à paisana é só mais uma fantasia dela – que nem é a das mais convincentes, mesmo com vários elementos acertados. “Joanne” acaba tendo uma coisa ou outra capaz de agradar todo mundo, “little monster” ou não. Vai ter muito “hater” curtindo Lady Gaga sem querer por aí. As informações são do G1. A partir de segunda-feira (24), a Fundação Espaço Cultural (Funesc) vai realizar o primeiro módulo de uma oficina sobre noções de preservação em obras de arte. As aulas de capacitação terão foco em pintura e escultura e serão ministradas pela restauradora Piedade Farias. As inscrições ainda estão abertas e custam R$ 30. As vagas são limitadas. A oficina será ministrada entre 24 e 28 deste mês, das 8h ao meio-dia, com uma carga de 20 horas (quatro horas por dia). Os alunos desenvolverão a prática a partir de obras pertencentes ao acervo da galeria de arte Archidy Picado, na Funesc, em João Pessoa. “É uma oficina para iniciantes. Não precisa saber nada sobre restauração”, disse Piedade Farias. A oficina, ainda conforme Piedade, fará o aluno conhecer a arte, as características técnico-construtivas da obra de arte (base de suporte, técnicas de pintura, têmpera, pastel, acrílica etc). “Com a oficina, o aluno saberá reconhecer as técnicas e também os agentes de degradação da obra da arte”, explicou a restauradora. As aulas também abordarão outros pontos, como suporte e camada pictórica. Os alunos farão laudos a respeito do estado do acervo e também identificarão possíveis agentes de degradação. Ao final da oficina, eles poderão apresentar propostas de restauração. Piedade Farias - Nascida em Campina Grande em 1954, a arquiteta e restauradora veio ainda criança morar em João Pessoa. Graduada pela UFPB, tem especialização em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis pela UFMG. Entre 1984-1987 trabalhou na restauração do Convento de Santo Antônio/Igreja de São Francisco (Fundação Nacional Pró-Memória), tendo feito estágio em 1986, junto aos trabalhos de restauração da Igreja da Sé, em Salvador. Em 1987, participou de cursos de Restauração de Pintura sobre tela e Encadernação e Douração, em Salvador e Recife. Trabalhou na conservação das pinturas sobre telas no Palácio da Redenção (Governo do Estado da Paraíba). Em 1988 foi contratada pela SEC/PB, como restaurador de bens culturais, junto à Funesc. Por ato do Governo do Estado, foi designada para montar, em 1990, a Oficina de Conservação e Restauração do Centro Cultural São Francisco (João Pessoa). Em 1991 faz estágio na área de escultura em madeira policromada e pintura sobre tela (UFMG). De volta a João Pessoa, inicia trabalhos de restauração do forro do vestíbulo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Em 1992 vai a Campina Grande prestar serviços no Museu de Arte Assis Chateaubriand, na restauração de pintura sobre tela, atividade mantida até meados de 1993, quando voltou a João Pessoa para atuar na restauração do Mosteiro de São Bento. Restaurou as pinhas em terracota vitrificada do sobrado Santos Coelho (Casarão dos Azulejos). Em 1997 participou da inventariação dos bens móveis e integrados do Museu de Arte Sacra de Alagoas (Marechal Deodoro) e na restauração do Convento de Santo Antônio (Igarassu-PE). Secom-PB O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) lança, nesta segunda-feira (17), às 14h, a Carta do Liceu Paraibano – A Responsabilidade dos Grafiteiros perante o Sítio Histórico Urbano de João Pessoa. O documento é resultado de um fórum sobre a ação dos pichadores e grafiteiros no Centro Histórico, realizado em junho no Liceu paraibano. Foram debatidos alguns temas, como a diferença entre pichador e grafiteiro, os danos causados pela pichação, entre outros.
O documento é baseado na Carta de Petrópolis, de 1987, cuja abordagem se dá em torno das chamadas tribos urbanas, que se utilizam da linguagem da pichação para danificar o patrimônio público. Como a terceira cidade mais antiga do Brasil, João Pessoa tem um patrimônio histórico, artístico e arquitetônico muito valioso. Ainda de acordo com a Carta do Liceu Paraibano, a pichação é uma intervenção negativa na paisagem da cidade, desrespeitando monumentos e bens arquitetônicos históricos. O documento enfatiza ainda que, diferente do grafite, já considerado profissão e obra de arte, a pichação não agrega valor à paisagem de João Pessoa. Participam do lançamento da Carta do Lyceu, Cassandra Figueiredo, diretora-executiva do Iphaep; o antropólogo Carlos Alberto Azevedo, os arquitetos e urbanistas Cláudio Nogueira e Perlla Góis, entre outros. O lançamento do documento contará ainda com a exibição de um documentário produzido pelo professor Pedro Nunes (UFPB), intitulado “Grafite: visualidades urbanas”. Lei federal – Para redigir o documento, foi formada uma equipe multidisciplinar, que tomou como parâmetros os embasamentos bibliográficos pertinentes ao tema da pichação X grafitagem e a constitucionalidade prevista na Lei Federal. Durante dois meses, arquitetos, arte-educadores, sociólogo, grafiteiros, antropólogo e jornalista se reuniram e subscreveram as recomendações destinadas aos artistas que desejam efetivar, com cidadania, os projetos de intervenção de grafites no Centro Histórico de João Pessoa. Segundo Cassandra Figueiredo, o lançamento da Carta do Liceu Paraibano é um primeiro passo para um documento oficial. “O Iphaep aprofundará as discussões sobre o assunto, com o objetivo de elaborar um documento oficial, regulamentando a inserção do grafite no Centro Histórico da Capital paraibana”, destacou. |
AutOResMarcelo Lima arquivos
December 2016
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